Um dia pode ser que eu seja parecida com todos aqueles heróis que ao menos aspirei ser um dia. O homem é incrivelmente fraco, suas convicções podem durar apenas uma noite e, ironicamente, nessa noite fazer tudo valer. Sem cor nem almas existentes. Apenas dor e a alegria de ser você mesmo, de ser mediocremente humano. Com todos os sentires, momentos. Tudo enquanto ainda puder gritar.
E é essa minha voz, calma entre tanta agitação;
mais viva do que uma ação qualquer,
mais viva que um verso,
uma dança.
Talvez mais viva e aparente do que um “eu” jamais pudesse ser.
E é essa minha voz, calma entre tanta agitação;
mais viva do que uma ação qualquer,
mais viva que um verso,
uma dança.
Talvez mais viva e aparente do que um “eu” jamais pudesse ser.
O amor como o absurdo da vida, e então a vida como um absurdo sem sentido, sem subtrações. E lá vem um amor do passado, confundindo todas as dores que já não mais virão, mais do que um dia se sentiram. As dores de outra mulher agora solitária, a dor de uma mulher pura e simplesmente egoísta demais para tentar ser qualquer coisa a mais ou apenas melhor que os outros. Quem sou eu? Quem é você? Quem, no fundo de qualquer sentimento ou pensamento saberá realmente a resposta.
Conscientes de dor...
Algumas coisas nasceram para apenas doer, apenas existir, apenas elas... Em dias, em horas... mil vezes desperdiçados pela incompreensão, dura, permanente. Assim somos, incompreendidos, insatisfeitos, loucos e pouco misturados em palavras.
E eu agora que sinto ter poucos minutos pra pôr para fora. Poucos minutos sem fama, sem drama. Só eu, uma madrugada e algumas confusões mentais que provavelmente nunca precisarão de papel. O que sinto agora é mais que madrugada, é mais que álcool, é mais que talvez, vida. É um grito calado e uma pessoa que não ama faz muito tempo.
Algumas coisas nasceram para apenas doer, apenas existir, apenas elas... Em dias, em horas... mil vezes desperdiçados pela incompreensão, dura, permanente. Assim somos, incompreendidos, insatisfeitos, loucos e pouco misturados em palavras.
E eu agora que sinto ter poucos minutos pra pôr para fora. Poucos minutos sem fama, sem drama. Só eu, uma madrugada e algumas confusões mentais que provavelmente nunca precisarão de papel. O que sinto agora é mais que madrugada, é mais que álcool, é mais que talvez, vida. É um grito calado e uma pessoa que não ama faz muito tempo.