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13 de março de 2010

Poesia complicada

Se algum dia eu mudar
seria pelas coisas complicadas.
Sobre as simples,
ainda me são inexistente.

Hoje me sinto como uma verdadeira mulher.
Hoje, me sinto histérica pela vida.
E por ela, complico tudo.

11 de março de 2010

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Mais mil noites e não importa,
seguirei de maneira torpe.
Duvidando.
Amarga forma de vida.
Durmo enquanto o resto amanhece,
acordo e já estão quase todos cansados.
Quem sabe o tipo de amor que se espera quando o dia está chuvoso.

8 de março de 2010

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E sigo aqui, louca e dolorosa. Este é o meu ‘sentir normal’, minha expectativa do que serei todas as noites correntes e presentes. Destino preciso e tácito. Ofegante. Algumas horas a mais não me mudariam. Talvez apenas se misturasse o álcool e as oportunidades. São os motores da modernidade. Ironia minha viver em um tempo onde a crença no amor não é objetivo, mas passado. E o passado sempre já nos foi. Nossa crença enfraqueceu, e com a fraqueza, diminuo, me intoxico pelo que esperam que eu seja. Vivo em um lugar onde um sorriso te custa o tédio de um dia inteiro, e o toque, a indiferença por amanhã.

3 de março de 2010

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Fosse apenas questão de parar e ver passar as coisas...


Eu poderia talvez enlouquecer com o silêncio que faria. De fora pra dentro.
No escuro me calo, me redimo, me faço.


Queria poder botar todas minhas noites em uma garrafa de álcool.