5 de novembro de 2008
Quando tudo finda
Chego já cansada...De passar por coisas que te fingem, te afligem.
Tanta vida em tempo pouco.
Vale mesmo a pena saber que somos finitos.
Mas fácil é conseguir compreender a dor dos outros,
e assim não sentir as dores das voltas que passam.
Mistura de dor e alegria grandes assim deveriam ser infinitas em nós. Apenas.
Fim da noite e o tomo o último gole de álcool. Quente. Quieta. Morta. Demasiada calma.
29 de outubro de 2008
23h em Outubro
26 de outubro de 2008
O amor a noite.
Boa Noite a Dan
...
é completa no nascer dos sentimentos, e deles ser entendida.
Poesia é aquilo que se conhece e dói.
É algo lindo,
triste na sua simplicidade.
Tanta vida nas junções das palavras.
Existe um Deus em cada indivíduo,
pronto pra apoderar-se dos rasgos alheios.
Existe tanta coisa indizível
sem espaço
sem traço
que morre tão logo apenas tenta nascer.
Pensar em mim, sonhar com ele (e nisso sonhar com tudo)
Pedaço quebrado de consciência.
Desejar paixões finitas, diversas.
Alimentar-me de toque. Cair com um abraço. Morrer sem cansaço.
Sair por aí (e sorrir),
ao passar entra as coisas que jamais serão minhas.
Passageiros...Inacabados somos. Sem uma arte natural.
Deitamos e já pensamos em conquistar o mundo,
não suportamos a idéia de não controlar os espaços do tempo que nos deram.
Que me venham então os sonos de pensamentos vazios e facos.
17 de outubro de 2008
Depois de Quinta-feira...
Parar os instantes e as respirações fracas (mas insistentes) do gostar não-correspondido.
Seguir nos dias sem deixar pedaços para trás.
Dor no peito.
[somente dele]
Mãos mexem angustiosamente.
Pernas balançam a um ritmo frenético....Meu coração imbatível!....e inquieto.
Quando o vejo é apenas para o sorriso.
[meu olhar fixo e certo]
Desligar a alma das pequenas belezas não-correspondidas, e irresistíveis!
Não tê-lo...desejá-lo cada vez que me deito.
Sair de mim,
de você.
Teria graça?
Me deixe doer!
Caber-se
e não apenas elas,
pois tão somente as coisas são usadas sem o "quem".
Quem se quer abraçar.
Quem se quer beijar.
E em um dia querer tudo,
Pra caber somente em si.
7 de setembro de 2008
Ontem
de um amor de amanhã.
Andar os passos inesperados.
Espera que o sorriso já vem
verdade refeita em mim
e no meu coração, mais ninguém.
Queria era andar por aí,
te olhar e falar as palavras bonitas que nunca ousei dizer.
E mostrar minhas canções mal-feitas
que uma vez quiseram andar em direção a você
_______
meu bem,
querer-te não é mais meu privilégio
.
.
morre a vontade de se saber porque
Não quero dizer mais nada
Mas não se esqueça do espaço
entre eu e você.
Instante indizível
onde Deus está presente
meus dias feitos de sol, areia e mar
e meu tempo fixado ao frio ausente
__________________________
(Mais sobre você que nunca vou saber)
Sobre você
Amor distante
amor demais.
E a partir disso
não querer nada mais.
.
quando não experimentamos novos sentimentos e os compreendemos.
___________________________________
Pernas mais curtas que pensamentos
amanhã fazer o mesmo que agora
não prendo o choro dos sentimentos demais
chorei apenas pelo que não sabia
e que me fez sentir a parte do peso das coisas
____________________
Foi embora
sem mim
sem nunca ter havido
nós...
dois
6 de julho de 2008
Palavras a uma estranha
À Maria...
uma bossa desconhecida.
17 de junho de 2008
Poesia primeira
Seja conclusivo na forma, no medo, na adversidade,
no jogo, na vida, no dia, na rua, no olhar, na noite,
nas férias, no passo, no tempo, no gesto.
a poesia não deve ser saudosista,
ela interpreta os presentes sentimentos de um poeta
A poesia tem um tempo só:
e ele é rápido, certeiro, esmagador, asfixiante,
[tóxico]
A poesia nos leva para um outro lado,
que é só nosso.
Um universo limitado na sintaxe,
mas infinito em si mesmo.
Sem pausa, dúvida ou receio.
Deixe que as palavras se fixem em algo,
e algo começará a surgir.
A poesia é resultado da própria poesia.
É uma paixão explicável e,
ao mesmo tempo incrivelmente duvidosa.
A vida é breve,
e a poesia está nos intervalos.
25 de maio de 2008
Um verso inacabado
A frase desce rasgando. A sensação no corpo era mais do que jorro de água fervente naquele dia. Era golpe, soluços com lágrimas mal fabricadas. Sensação de traidor farejando a própria criação. E fedia. O nível de sinceridade de Maria era algo desconhecido. Então sentiu que a perda fora somente dela. Mas ela sabia que desconhecer a traição seria pior do que nunca tê-la tocado. Queria ter com ela todos os sentimentos possíveis, bons ou ruins, que importa! Na vida havia experimentado grandes tragos da solidão e do amor, numa mescla embriagadora. Agora que seu corpo sentia os dois revolvendo-se no estômago, queria vomitá-los, mas não sabia se devia. Nada disse, fingiu ter sono e deixou seu namorado, sem explicações, como se as dele fossem mais compreensíveis, como se o silêncio dela trouxesse o consolo.
14 de maio de 2008
No final ele fala, e eu calo.
22 de março de 2008
Partes de textos inacabados e nem começados I
Alguns minutos ao pé da escada...
- Esperando por alguém? – perguntou-me o menino
- Minha desgraça.
- Se é tão ruim assim, por que espera por ele?
- É que as desgraças são boas enquanto acontecem, depois ficam ruins como todas as outras.
Ela imagina que a vontade dele é a de telefoná-la imediatamente, mas que se ele o fizesse, provavelmente se sentiria estúpido e completo desesperado. E quem se importa com esse tipo de pensamento a não ser a própria pessoa? E o único que ela desejava era um traço mínimo de presença, "começos de conversas que nunca tivemos. Mas ele não sente minha falta”
Faltarão aquelas poucas horas da noite que tiveram. Ele não telefonará. E no final os dois acabarão se acostumando com a idéia da ausência. Sentirão apenas aquela noite,
Termina-se nela.
Diálogo com a irmã
- Júlia, você já parou pra pensar no que é Deus?
- Já.
- E aí?
- Deus é um não-sei-o-que misturado com um pouco de sorte.
25 de janeiro de 2008
À mim.
Escrever pra dentro é escrever com o sentimento presente. Essa escrita que vem e que deve satisfações apenas à criadora. Pequenos esboços de gestos grandiosos. Seria injusto ao escritor tentar ser sincero, não o peça tal coisa, isso seria impossível, pois não se consegue sinceridade sempre, não é possível sempre existirem momentos oportunos para as palavras certas. Ao escritor, basta sonhar e, quando ver ser possível a criação de algo belo, senti dor. Pois só quando se dói é que sentimos que algo vive, corrompe as significações mais indiferentes, e faz delas a sua salvação.
11 de janeiro de 2008
Pensamentos de passagem de ano.
Enquanto eu ficava lá sentada, achava que podia existir alguma coisa que me fazia acreditar que eu poderia saber de algo que os outros não sabiam. Todos pareciam contentar-se com a mesma coisa. As mulheres, sempre na disputa de quem tem os melhores peitos e rabos. E os homens em busca desses melhores peitos e rabos. A música age quase que como um instrumento de iniciação a pensamentos idiotas, que seguirão as pessoas noite adentro.
Também tenho minhas tentativas de aceitação, mas a maioria fracassa antes mesmo de começar porque até lá já estou enjoada em me perceber no meio de tudo aquilo. Desisto, em busca de algo que não sei exatamente o que é - claro, as pessoas egoístas sempre querem achar tudo na vida sozinhas, como se fossem receber alguma revelação divina e individual; algo como saber que jogarão uma bomba no centro do mundo e poucos afortunados, incluindo você lógico, se salvarão. Toda aquela gente dançando, rabos rebolando e pares de pernas maravilhosas em microssaias: tudo, claro, posto estrategicamente! Lindas mulheres pra lá e pra cá – elas estão por todos os lados -, dando seus saltinhos e risadas abafadas a cada elogio grosseiro sobre seus decotes. No final, todo um ritual de arruma-dança-bebe-conversas-dinheiro... Tudo resumido em uma finalidade lógica e simples: foder.
E eu achando que sabia mais do que eles! Talvez o único que seja é isto: toda essa gente estúpida, tanto esforço por uma foda, e eu como uma também estúpida – afinal, quero me dar o direito de ser humana – também devo querer a mesma coisa. A diferença era que eu tinha notado, e só essa razão me fez querer evitar aquela realidade fodida. Sendo assim, comprei mais uma cerveja antes de me desesperar na noite e em todo meu antisocialismo, bebi e brindei, a mim mesma.
Esperança, ou falta de
6 de janeiro de 2008
Teatro sem nome (parte 1)
(Com tom irritadiço) No fim, tudo fica para os outros que, em geral não fizeram esforço algum!
Então vamos, vamos! Vou fazer você experimentar a alegria...
Mulher 1
E conhecer o prazer!
Rei
(Arranca os braços de suas mãos, ameaçador) Besteira! Pra que? (sorrindo)
O Rei vai à mesa, onde senta se senta e começa a beber. Em pouco tempo, já se nota em seus traços as conseqüências da bebida em excesso.
Rei
(Bêbado e choroso) E o que fará o rei que virá depois de mim?
O que já foi feito!
Besteira! (olha para o copo e sorri)
(Vai até o Rei, e ajoelha-se diante dele) E eu que vou ter o mesmo destino que qualquer insensato! Para que, então, me tornei sábio?
Mulher 1
(Que estava de pé, no outro canto do palco. Está com os braços cruzados) Logo logo vocês se esquecerão de tudo que foi feito. (Anda em direção ao Rei e Homem 1) Afinal, o sábio morre da mesma forma que o insensato.
E por que eu deveria deixar tudo para o homem que virá depois de mim?
(Olha para Mulher 1) E quem sabe se ele será sábio ou insensato!?
(Indiferença) De qualquer modo o que virá será o dono de tudo mesmo.
A última fala chama a atenção do Rei. Se nota nele um leve desespero. Ele levanta, cambaleia, e sai.
Homem 1
(Olhando para o Rei. Para Mulher 1) O que resta para esse homem?
Mulher 1
Até a noite ele não vai conseguir descansar.
Homem 1 dirigi-se à mesa onde estava o Rei. Senta, e começa a devorar tudo. Parece-lhe faltar educação. Todos o olham com espanto cochichando entre eles, apontando-o.
Vejam só... Parece então que a verdadeira felicidade do homem está em comer e beber!
Homem 2
De fato, quem poderia comer e beber, sem que isso lhe venha de Deus?
Homem 1
(Com a boca cheia de comida e em tom irritadiço) A quem lhe agrade!
Onde está o justo?
(Sequer vira o rosto para falar-lhe) Cada coisa a seu tempo!
(Rindo) Mais feliz que esse só quem ainda não nasceu!
Luzes de apagam. Segue um som de briga, gritos e coisas sendo quebradas.
Poema tirado de uma entrevista
e o poder que é afrodisíaco
[polui]
O mais profundo é a pele
Preparar-se sempre, para o auto-fracasso
e a autofagia..
O poder nos isola
tenha certeza de que você está preparado para o pior
o poder sem abuso perde o encanto
ps: aprender com a idéia.
Poema sin dueño
y por eso te divierto
Sólo hay un corazón sin dueño.
Diversión es amor
amor es pasión
pasión es el odio
y el odio, el amor
Y cuando llegan tantas cosas al corazón...
5 de janeiro de 2008
Estupidez iniciada
Incompleta como sempre
e a vida assim, é auto-suficiente.
3 de janeiro de 2008
Diálogo Final
- Então é isso?
- Explico o que vejo apenas uma vez, depois, se tentar explicar de novo, vai sair outra coisa diferente. – disse ela.
- Então você acha que tudo é possível?
Ela riu. Possível era uma palavra muito forte, e não bastava para ela apenas contemplar essa pequena e poderosa junção de letras. Não ousou dizer que não encontrava nas coisas impossíveis alguma possibilidade de existência. Para ela era como se todas as coisas já tivessem sido inventadas.
- Ué, as coisas não poderiam ter saído de um jeito diferente!
Teria então que inventar palavras novas para poder explicar as coisas que ainda germinavam e que, algum dia, explodiriam em milhões de pedaços de sentimentos inéditos. E aí todos diriam: “Veja se você não termina como ela, ela não ama, ela não é amada!”
Indecifrável e poderosa, e nenhuma dessas duas coisas também na maioria das vezes. Ela era feita das partes do mundo que menos entendia. Depois com o silêncio, colocaria sua cabeça no ombro dele, e como se tentasse explicar que se sentia feliz, afundaria seu rosto e o abraçaria com um abraço longo. E ele permaneceria imóvel, tentando explicar-se o que era aquele misto de sentimentos que o tocava quando tinha a presença dela. Não sabia se eram verdadeiramente bons, mas pelo menos não os sentia ruins. E enquanto pudesse agüentar, o seu silêncio serviria de consolo. Sorriu, mas um sorriso que só ele percebera, e quando fez um leve gesto com as mãos à procura de qualquer pedaço de pele dela, seu rosto surgiu do ombro e seus olhos estavam aguardando ansiosamente os dele. Abaixou as mãos, e despertou de seu leve sono que ela o fazia sentir.
- Então... – ele disse.
“Não, meu querido, não vá! Eu sei, sei que te deixo entediada, mas calma, calma, não me entender... O mesmo eu sinto quando estou com você. Como poderíamos então, confiar um no outro? Sim, já nos calamos demais com tanta presença, e ainda não nos entendemos meu bem. E você aí, tão perto de mim, mas ao mesmo tempo tão longe. E depois... e depois? Não mais te tocar, te falar... Será que só depois disso nos entenderíamos? Não sei...”
- Sim.
“Por que você insiste em ser estranha? Por que ao menos uma vez não me conta algo real, tangível. Quero poder te tocar, mas você não deixa. Esse seu sorriso, suas palavras e gestos loucos me fazem te sentir menos ainda. Vai, fala comigo, de verdade, quero te conhecer, saber de você, como você levanta, sua cor favorita, sua comida, seu cheiro... você... é você... Ah, me diga! Como poder te sentir se você se mostra tão longe, tão suficiente, tão real? Não.... não quero mais isso... e falta tão pouco!”
- Vai fazer o que hoje?
“Eu sabia! Por que ele não me fala de verdade? Por que insiste em parecer despreocupado. Ele se mostra tão vivo sem mim, tão íntimo... O que eu vou fazer hoje? Como se isso realmente lhe importasse! Mas eu respondo, vou ter que responder meu bem, senão você pensará que me esforço em parecer louca, e não há nada pior do que um sentimento forçado. Mas então o que estamos fazendo? Por acaso essa conversa não seguiria o mesmo rumo? Por um acaso eu queria que ele pudesse me ler inteira agora, saber exatamente o que estou pensando, para poder nos poupar dessa conversa desinteressada”
- Não sei.
“E você ainda insiste! Vá... se livre dessa presença, pelo menos depois você não precisa de conversas cansativas e estranhas. Mas não, eu preciso saber mais de você! Mas estou com raiva, e não quero te dizer porque você nunca me diz... Vá, diga que quer ir embora, que não me quer mais, porque eu ainda não arrumei coragem.”
- Eu te ligo pra marcarmos alguma coisa, tenho que ir agora.
“Eu sabia, você enjoou. Ou talvez esteja apenas cansado. Mas em qualquer um dos casos, por que não me diz? Seria tão mais suportável... seria... seria... seria suportavelmente triste. Mas eu não me atrevo a forçar o que não consigo ser para agradar-te, não consigo mentir pra mim mesma. E me sinto tão monótona. O que você quer? Eu te quero agora meu bem, sim, quero. Não só a parte e o pedaço, mas todo, e poder por alguns instantes te chamar de meu, como aquelas músicas que já nos são parte, e que esquecemos completamente que não foram feitas por nós; mas elas existem pra nos lembrar de momentos que serão eternos, e agora eu te quero ser eterna. Mas não sei o que fazer. Um gesto louco, que nem eu tenho coragem talvez, ou agir ‘normalmente’ como até agora fui somente através de máscaras. Vai, olhe pra mim, isso, não desvie o olhar... preciso que você saiba o que estou pensando, pelo menos uma parte mínima. Mas você foge, me olha sem olhar, me erra.”
- Tudo bem.
“Não adianta. Ela sente tanta coisa e não consegue me sentir agora. Em que estará pensando, será que desconfia que estou com raiva e que realmente desejo ir embora? Será que sabe que ao mesmo tempo que quero ir bastaria a palavra certa para ficar um pouco mais? Ah, eu não preciso mais disso! Te quero sim, mas não através de falas, nem através de sorrisos. É algo mais que isso, mas não chega a ser completamente importante. Talvez eu devesse parar de pensar em você, porque quanto mais eu faço menos eu te sinto. Vou indo então. Não queria, mas foi você quem escolheu. Talvez o desejo de você volte amanhã ou daqui algumas poucas horas, quem sabe! Mas agora adeus.”
- Então tchau.
( Curto silêncio. Pequeno e ligeiro beijo)
- Tchau.
(Ele se vira e dá de costas)
- Ei!
“Ela me chamou. Você me deu adeus, mas me chamou de volta. Será agora talvez você dirá o que eu queria ouvir? Será que eu não vou mais precisar de tanto silêncio, irritações e esperas quando estou com você? Vai...me diga... te esperarei por agora... mas não demore muito, o sono pode voltar.”
“É agora! Te direi, gritarei bem alto que mais do que te quero. Te adoro e desejo, mesmo que seja apenas nesses loucos segundos. Então você saberá que eu sou mais do que palavras fortes e feitas. Não sou de frases prontas e nem de sentimentos loucos. Te direi e então poderei me sentir normal e íntima a você, mesmo que você não me queira mais. Sim, o que importa é que te direi. E mais do que isso, irei querer vê-lo no dia seguinte, e no próximo, e no próximo, e no próximo... Até que os dias, as horas e nossos segundos acabem. Ou até que você olhe para mim sorrindo – e como eu amo seu sorriso tímido- e diga que enjoou, que não me quer mais. Mas diga, pois eu preciso te ouvir mais do que nunca.”
- Sim?
“Vai, diga qualquer coisa. Qualquer uma daquelas palavras bonitas que só você consegue. Estou aceitando frases prontas, palavras fortes e feitas... o que seja! Eu só quero algumas poucas palavras suas.”
- Me liga mesmo né?
“...”
- Ligo sim... Adeus!
- Adeus!
Ah se eles gritassem... não teriam mais medo, ele fugiria junto com os gritos.