25 de novembro de 2010
Do que ninguém
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7 de novembro de 2010
Contra nós
de mentes equivocadas,
de atos distorcidos.
A juventude arde em todos nós,
e com ela saímos do conforto mental,
repudiamos a comodidade.
A maior guerra poética que existe em todos
é a guerra mais óbvia:
a contra nós mesmos.
23 de agosto de 2010
22 de agosto de 2010
Hoje é sexta.
9 de julho de 2010
Vino e yo
No más compartir el vino,
te das cuenta que las mejores ideas venidas de él son las no compartidas?
Ni en un espacio
Ni en un tiempo
Solamente en la Nada
Ahora, mañana nomas.
7 de julho de 2010
1 de julho de 2010
29 de junho de 2010
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Meu silêncio nunca precede nada, são apenas hiatos de coisas que não consigo ser.
E quando falo, são hiatos das coisas que não sei existir.
Não é culpa do verbo
Depois de um tempo me dei conta que o que amo não é o verbo definido.
É a vida indefinida.
E dói,
e não é mais.
É Nada
Extranjero
mi nueva casa
rutina.
Y claro,
el yo sigue el mismo.
13 de março de 2010
Poesia complicada
seria pelas coisas complicadas.
Sobre as simples,
ainda me são inexistente.
Hoje me sinto como uma verdadeira mulher.
Hoje, me sinto histérica pela vida.
E por ela, complico tudo.
11 de março de 2010
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Mais mil noites e não importa,
seguirei de maneira torpe.
Duvidando.
Amarga forma de vida.
Durmo enquanto o resto amanhece,
acordo e já estão quase todos cansados.
Quem sabe o tipo de amor que se espera quando o dia está chuvoso.
8 de março de 2010
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3 de março de 2010
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Eu poderia talvez enlouquecer com o silêncio que faria. De fora pra dentro.
No escuro me calo, me redimo, me faço.
Queria poder botar todas minhas noites em uma garrafa de álcool.
17 de fevereiro de 2010
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A carne continua fraca.
Impaciente.
Poucas vezes me pergunto se é prudente ficar pra depois do jantar
Depois deito de lado, e adormeço.
Lá fora o asfalto começa a brotar vida
Acordo. Olho para os lados.
16 de fevereiro de 2010
Proxima parada
A próxima parada é no meio da rua. Entre ônibus, mendigos e a fumaça eu seguia buscando algo para preencher minha casa, ainda vazia. A primeira. Escolhi uma hora largar tudo o que me era para o que poderia ser, um daqueles tantos sonhos distantes que desejamos quando crianças. A incerteza da mudança, a empolgação em ser algo incerto, algo sem rumo. Apenas, ser... E quem sabe no meio de tudo isso ter tempo para um café, uma espiada no homem que passa ou um pensamento completamente inútil que surge do nada. Engraçado como as coisas inúteis nos surgem do nada, nem de um pensamento pré-fabricado, nem de um gesto que levaria a ser alguma coisa. Assim como a criação do Universo, que se criou do nada, apenas explodiu, eu apenas explodo.
O que ia e vinha era isso, faltava acordar apenas, o baque da mudança se foi de vez, fora de mim, e me trouxe a calma de saber viver-se no presente que antes eu queria que fosse futuro. A mudança se transformou em rotina. Sigo agora umas quantas quadras mais pela rua. E depois de dezenas de novas ruas e esquinas e casas e praças e bares construo a cidade que escolhi sem porque. Mas sigo sempre, a caminho da próxima parada.