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8 de março de 2010

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E sigo aqui, louca e dolorosa. Este é o meu ‘sentir normal’, minha expectativa do que serei todas as noites correntes e presentes. Destino preciso e tácito. Ofegante. Algumas horas a mais não me mudariam. Talvez apenas se misturasse o álcool e as oportunidades. São os motores da modernidade. Ironia minha viver em um tempo onde a crença no amor não é objetivo, mas passado. E o passado sempre já nos foi. Nossa crença enfraqueceu, e com a fraqueza, diminuo, me intoxico pelo que esperam que eu seja. Vivo em um lugar onde um sorriso te custa o tédio de um dia inteiro, e o toque, a indiferença por amanhã.

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