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26 de outubro de 2008

O amor a noite.

Metáforas das minhas noites...noite adentro de minutos longos, exaustivos, infiéis ao que me sei. Pois então eu assim me faço! Me faço entendida de palavras bonitas, na tentativa de, assim, aliviar expectativas alheias. Não sei nem das minhas, quanto mais das palavras que nunca me foram. Noites adentro e saber que a eternidade nunca será parte de nós. Nem o amor poderia então ser eterno; ele se alimenta do nosso medo da solidão, da finitude. Amamos na tentativa de existirmos um pouco mais, em tentar extender-nos (e entender-mos) além de nós mesmos. Amar é tentar ser infinito.

2 comentários:

Danilo disse...

talvez você não saiba das suas palavras, mas você sabe perfeitamente o que elas carregam. e amor é quando a gente encontra alguém que consegue entender as nossas palavras, alquém que nos conforta e nos aceita. se é eterno ou não, tanto faz, o amor não cabe no tempo. mas um momento de amor é a delícia da vida.

Sr.Werneck disse...

O infinito é muito tempo!