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31 de maio de 2009

Sobre liberdade

Ter a liberdade de estar com outras pessoas não faz o ciúmes morrer. O ciúme sempre existirá quando se trata da pessoa amada. O que pode existir é um ciúmes saudável, livre do sentimento de posse. Um sentimento que explique a dependência psicológica que você possui por uma pessoa. Não faço isso por ser psicologicamente forte, mas por querer sê-la. Quero ser com você o que não consegui com nenhuma outra pessoa. Uma cumplicidade única, algo além do físico. Uma dependência invisível. Não sei explicar com palavras exatas. Algo simples, entendível por ele mesmo. Quero que você esteja comigo por eu ser eu pura e, simplesmente eu.

Amor pra mim não é sexo, não é flerte. Amar dói, isso já estamos cansados de saber. Amar é fazer conessões. Não no sentido carnal apenas, mas faz parte. Morro de ciúmes de você, nem imagina o quanto, mas o que eu sinto é por saber o quão maravilhoso você consegue ser por nós dois. E saber dessa felicidade tocada em outra pessoa é dor de amor. Suportável, tangível, múltipla. Sentimento de liberdade. Ter plena consciência de estarmos juntos por eu ser eu e você ser você. Não poderia pedir mais nada, a não ser apenas, te amar cada vez mais.

2 comentários:

Bruno Costa disse...

Bacana conhecer um pouco mais da "famosa" Ana... e saber que o mundo dos que cultivam o hábito de escrever aumenta a cada dia... vou passar sempre por aqui... abraço!

Bazófias e Discrepâncias de um certo diverso disse...

Bonito, porém é difícil conquistar, construir e manter um amor desse...