Sim, eu.
E já começo me afirmando, afirmando tudo. Ponto positivo e agudo. Fui lá fora fumar um cigarro e pensar na vida, nas várias vidas que já tive, tentando achar uma pista da próxima. Uma que será diferente dos meus pensamentos e anseios passados. Sou auto-textual, autocrítica, e auto-suficiente. Não preciso de alguém mais para saber o que não sou. Estou ali, aqui e lá, e ao mesmo tempo pensando dentro. Entedio-me rápido, entedio da vida, dos outros, e das tentativas de conhecê-los.
O cigarro termina, o pensamento continua.
(Flui)
As paixões se vão tão rápido quanto um cigarro que queima nas mãos. As cinzas, ainda bem que o vento leva. E você fica com o resto e a lembrança de algo que não arde mais. Rendo-me. Tenho medo de seguir, provável que tudo saia errado. Onde está o exato ponto do valer a pena e seguir mesmo assim? O vento e a vida agora me acalmam, volto pra dentro, me aceito.
4 comentários:
Nice, Ana !!!
Muito bonito o texto Nina. Parabéns! Tens o dom de perceber pequenos detalhes do cotidiano da vida. Sucesso. Bjs.
Olá
Adorei seu blog, intenso, vibrante e com palavras precisas!
EStou iniciando o meu blog, se puder visitá-lo.
Abraços
gosto mais ainda deste
recorte de dia
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