Páginas

16 de fevereiro de 2009

Baile da madrugada

Sentir mais intensamente
quando não se está presente.
Através da janela ... e as coisas passam.
Quem desejava saber de quase tudo não pertence nem mais aos que tentam

Um olhar perdido como se não fosse pela primeira vez,
mas como se quisesse repetidas vezes, sem cansar.

Fim de noite. Bêbada me deito. Jogo as palavras pois nessa hora é impossível organizá-las.
Acabaram ficando com ele, apenas.

Algo de íntimo, algo de único, mesmo que por pouco. Que seja tempo ou objeto.
Vou lá fora fumar um cigarro e você do meu lado fazendo graça.

(Viva a sua rotina, que eu vivo a minha, e assim caminhamos separados e juntos, em paz)

Mas não se esqueça dos intervalos com os sorrisos jogados na madrugada.
No mesmo espaço,
ao mesmo tempo,
e pelo mesmo motivo.

Nenhum comentário: