Páginas

27 de abril de 2009

Tempo que falta

Sinceramente não sei se o amor pode surgiu de um olhar perdido, de uma ação despropositada ou de um pensamento seguido. Não sei dizer se ele surge somente com o tempo, com o cuidado da rotina e, com ele, a certeza da verdade. Saber-se apenas de uma pessoa. As agonias de não estarem juntos, vontade da sua voz. Seria o amor um tipo de individualismo, que procura eliminar todas as dores? Mate em mim as vontades, que eu não tenha tempo de tê-las, pois me satisfarei instantaneamente a um curto intervalo de instantes. Ter a coragem de arriscar tudo por um gesto, um sorriso torto, uma palavra engasgada. Meu mal-jeito com o amor me tornou uma pessoa capaz de suportar a própria solidão. Desabo com um abraço, e por ele horas com olhares na janela. Acabar-se no mínimo dele, mesmo que nunca mais, se é tempo que me falta... destruidor, incansável amor.

Nenhum comentário: