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25 de janeiro de 2008

À mim.

Escrever pra dentro é escrever com o sentimento presente. Essa escrita que vem e que deve satisfações apenas à criadora. Pequenos esboços de gestos grandiosos. Seria injusto ao escritor tentar ser sincero, não o peça tal coisa, isso seria impossível, pois não se consegue sinceridade sempre, não é possível sempre existirem momentos oportunos para as palavras certas. Ao escritor, basta sonhar e, quando ver ser possível a criação de algo belo, senti dor. Pois só quando se dói é que sentimos que algo vive, corrompe as significações mais indiferentes, e faz delas a sua salvação.

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