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8 de fevereiro de 2009

Dias curtos

O que sei é dos meus versos poucos de tanto esperar.
De tanta felicidade que o dia já não podia mais nos dar.
E quando eu saía se podia ouvir toda ilusão.
Daqueles que queriam seu amor pela rua, seu nobre perdão.

São tantas horas poucas, tantos versos loucos que eu já não podia ser.
Aquele que um dia imaginou não queria ver.
Foram tantas coisas chatas, normais e exatas de não se querer jamais.
viver em um dia quente, ardente, a dor de ser sempre mais.

Queria que você me ouvisse e notasse toda nossa confusão.
Me falasse frases curtas, brutas, cheias de perdão.
Queria te ver sempre que eu passo sob o mesmo espaço do nosso luar.
Viver a noite de sorriso aberto por simplesmente estar.
E assim te mostrar todo dia a alegria que eu não quis entregar.

5 comentários:

Danilo disse...

Um dos textos mais bonitos que você já escreveu. Confesso que não gostei muito do início. Mas as outras duas estrofes me encantaram. Mais uma coleção de frases cortantes.

você é só frases e isso é ótimo!

Rafael disse...

Acredita que eu coloquei mais uma frase em cada verso antes de publicar. Fiquei na dúvida de como ficaria melhor. Então arrisquei.
Ah,
Pelo que eu li por aqui, sua opnião é extremamente autorizada sobre o assunto. Lindo texto!

Alonso Zerbinato disse...

E vem com a força da revolta dos que lutaram pra manter a arte viva. Bate berrando! Bate chorando, escandalosamente!


Obrigado pela visita!
Vou colocar-te nos favoritos!


Obs: Muito belas as fotos do teu orkut. Nunca tinha ouvido falar da tal "Tribal Belly Dance". Parece bem legal!


*;

Anônimo disse...

insista

Alonso Zerbinato disse...

Vou procurá-los.


Um brinde ao Iluminismo!
*;